quinta-feira, 20 de março de 2008

Koove traz inovação ao mercado de anúncios online no Brasil

O Brasil é um dos maiores mercados mundiais no uso da Internet, tendo mais usuários que Inglaterra, Itália ou França, por exemplo. Outros números do também são bastante interessantes. Crescimento do número de usuários, tempo de navegação, velocidade crescente de acesso, penetração na classe A, B e C tornaram a geração de renda pela Internet uma real possibilidade a ser explorada por editores grandes, médios e pequenos. No entanto, este potencial não vem sendo utilizado adequadamente. Apesar do grande aumento no investimento de publicidade online (45,8% em 2007, alcançando R$ 527 milhões - Interactive Advertising), este investimento ainda está muito limitado a grande editores e muito aquém do verdadeiro potencial do mercado (apenas 3% de participação do total investido no mercado publicitário brasileiro).

Monetização de conteúdo é uma das possibilidades que surgiram com a popularização do uso da Internet. Ela permite que indivíduos participem da comercialização de produtos e marcas que antes somente grandes empresas e domínios eram capazes de fazer. Existem diversos exemplos de empresas em países ditos desenvolvidos que possibilitam esse processo. No entanto, a atuação dessas empresas no mercado brasileiro ainda permanece extremamente restrita e a popularização e eficiência do processo de monetização ainda está muito longe do seu real potencial. Atualmente, uma real monetização de conteúdo online é uma realidade somente para um pequeno grupo de grandes domínios que monopolizam o mercado ou pode ser obtida através do esforço isolado de alguns editores. Em ambos os casos, a eficiência de alcance é limitada e diversos fatores podem são apontados como causa dessa ineficiência, mas a inexistência de uma empresa operando especificamente neste mercado e aproximando os diferentes agentes deste processo é uma das principais dificuldades encontradas.

Assim, estamos bastante felizes em anunciar que estamos lançando uma rede capaz de inserir anúncios relevantes às páginas onde eles estarão inseridos baseando-se em uma busca precisa por palavras-chaves, rastreamento do contexto onde o anúncio vai ser inserido e também no comportamento de navegação do usuário em questão. Inicialmente iremos lançar nossos serviços baseados em anúncios de texto, banners, widgets e vídeos e todos eles estarão disponíveis em fase de Beta. Ao longo dos próximos meses, pretendemos expandir nosso serviço com uma série de ferramentas e aplicações que permitirão aos editores e anunciantes revolucionar a maneira como eles lidam com a inserção de anúncios na Internet.

O Koove é uma empresa com sede no Brasil e vemos no mercado latino-americano um grande potencial que queremos ajudar a desenvolver. A nossa presença física dentro do país será capaz de realizar uma série de objetivos aos quais nos propomos:

1) Ser uma empresa com foco no usuário tornando qualquer tipo de comunicação simples e ágil.

2) Ser um empresa transparente permitindo que pagamentos estatística e rendimentos sejam acompanhados através de relatórios de fácil compreensão.

3) Fornecer uma forma simples e barata de pagamento através de transferência direta ou a partir de serviços intermediários com sede física na América Latina (no momento estamos sediados no Brasil).

4) Aproximar o mercado trazendo sempre marcas locais ou interessadas no mercado local para junto de editores que possam atender as demandas destas marcas.

Enfim, nosso serviço iniciará sua fase de beta. Rapidamente, selecionaremos um número de editores e anunciantes para iniciarmos os nossos teste. Caso você não tenha sido escolhido para iniciar imediatamente os testes com o Koove, aguarde um pouco mais. Estaremos sempre adicionando novos editores e anunciante em uma taxa acelerada porém sem comprometer os trabalhos de teste do sistema. Qualquer dúvida, entre em contato conosco. Enquanto isso, iremos utilizando este canal para apresentar nossos produtos, idéias, filosofia e conceitos.

Atenciosamente,

Equipe Koove - Brasil

http://www.koove.com/br/

segunda-feira, 3 de março de 2008

Comprar pela Internet fica 2,19% mais barato


Em fevereiro, os produtos vendidos pela Internet ficaram mais baratos pelo oitavo mês consecutivo. Segundo dados do e-flation, houve queda de 2,19% nos preços, informou o site InfoMoney.

O índice que mede a inflação do comércio eletrônico, calculado pelo Provar (Programa de Administração de Varejo), instituição ligada à FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), aponta uma deflação de 14,54% no acumulado dos últimos 12 meses.

De acordo com o Provar, o principal item de inflação foi verificado na categoria de CDs e DVDs (6,85%), seguido por Brinquedos (1,25%) e Automóveis (1,63%). Houve deflação nas cestas de Livros (-0,53%), Linha Branca (-0,97%), Perfumaria (- 1,27%), Produtos para casa (-2,07%), Eletroeletrônicos (-2,19%), Informática (-2,34%), Telefonia (-2,50%) e Viagem e Turismo (-3,41%).

“Os índices negativos apurados na maioria das categorias de produtos se devem ao grande volume de liquidações realizadas pelo varejo durante o período de férias”, apontou o coordenador geral do Provar, Claudio Felisoni de Angelo.

Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, compõem o que se chama de “campeões de vendas”.

Os pesos das categorias são divididos da seguinte maneira: Eletroeletrônicos (17,38%), Informática (14%), CDs/DVDs e Livros (ambos respondem por 11,37%), Telefonia (11,28%), Perfumaria (8,18%), Produtos para Casa (8,13%), Viagem e Turismo (6,93%), Linha Branca (5,73%) e Brinquedos (5,64%).

Fonte: Globo.com

Postado em Internet News

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Como colocar seu site na primeira página do Google

Como colocar seu site na primeira página do Google PDF Imprimir

Aparecer na primeira página do Google é fundamental na estratégia de qualquer empresa. Se seu site não aparece quando seu potencial cliente está buscando o produto/serviço que você oferece, pode ter certeza que os sites de diversos concorrentes aparecerão. Neste curso você aprenderá como planejar sua campanha de Links Patrocinados e como desenvolver seu site de modo que ele conquiste boas colocações nos resultados "orgânicos", ou de modo mais simples, GRATUITOS.

É muito fácil iniciar o uso dos links patrocinados, porém também é fácil GASTAR mais dinheiro do que necessário em campanhas mal planejadas. Venha fazer este curso e descubra como POTENCIALIZAR seus investimentos em marketing online.

ImageO Google já é responsável por mais de 70% das BUSCAS realizadas no Brasil. Some-se a isso, o fato de mais de 90% dos internautas utilizarem sites de busca DIARIAMENTE e mais de 20 milhões de internautas no Brasil, e teremos um imenso volume de POTENCIAIS CONSUMIDORES buscando produtos e serviços.

Imagine como seria o seu negócio se um potencial cliente ao pesquisar no Google ou em outro mecanismo de busca encontra-se o site de sua empresa nos primeiros resultados de busca.

80% dos internautas não passam da PRIMEIRA PÁGINA do Google!

Se você ainda não se convenceu que vale a pena investir no Google, sugiro que faça algumas buscas utilizando palavras-chave relacionadas ao seu negócio e perceba que muitos dos seus concorrentes já estão lá!

Ah, e para não falarem que "casa de ferreiro, espeto é de pau" vejam o posicionamento do site www.cursosdelinks patrocinados.com.br

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

E-commerce

E-commerce

18 de Fevereiro de 2008. Postado por Omni

O comércio eletrônico já representa uma fatia importante no faturamento de muitas empresas e no gasto de muitos consumidores. Facilidades como conforto, segurança e rapidez da compra em casa, além da ampla diversidade e acervo de produtos disponíveis na Internet, mas ausentes em lojas físicas próximas, vêm atraindo cada vez mais novos compradores. Se a crescente inclusão digital e a melhora dos serviços virtuais, aliados à concorrência menor no varejo on-line, são indicativos do alto potencial desse setor, aumenta-se, porém, as responsabilidades nessa área. Com a demanda crescendo, muitas lojas necessitam empenhar-se para atender ao alto número de compras e resolver as reclamações de clientes, cada vez mais difundidas pela rede.

Segundo dados do e-bit, empresa de Marketing on-line especializada em pesquisas sobre comércio eletrônico, o varejo on-line no Brasil tem um faturamento que cresce cerca de 50% ao ano desde 2003, tendo faturado em 2007 cerca de R$ 6,5 bilhões (pouco mais de R$ 1 bilhão apenas no Natal). Até o ano passado, 9.5 milhões de pessoas já tinham realizado pelo menos uma compra na Internet. Em um país onde o número de internautas é de 39 milhões (dados do IBOPE) a 49 milhões (DataFolha), as compras on-line ainda têm potencial para crescer, levando-se em conta a crescente inclusão digital no Brasil, a expansão da banda larga e a melhora de outros serviços e produtos atrelados à Internet.

Para Pedro Guast (foto)i, diretor-geral da e-bit, apesar de o número de pessoas com acesso a Internet em países desenvolvidos ser ainda muito maior (cerca de 60% da população), o cenário brasileiro se destaca em relação aos seus vizinhos da América Latina. “Países como Chile, Colômbia e México ainda estão distantes da realidade brasileira e principalmente da americana em termos de faturamento e desenvolvimento de e-commerce, sendo semelhantes com o Brasil em 2000”.

Maior preocupação com os consumidores

Com a crescente expansão do comércio eletrônico, cresce também o número de problemas. Uma pesquisa do site independente Reclame Aqui, que reúne reclamações de consumidores, aponta que 38% dos compradores de lojas de e-commerce em 2007 sofreram algum tipo de golpe, gerando um prejuízo de cerca de R$ 400 milhões. Durante o ano, cerca de 10 mil consumidores registraram algum tipo de reclamação contra lojas virtuais.

Apesar de muitas delas serem dirigidas a lojas fraudulentas especializadas em golpes, problemas como demora da entrega e propaganda enganosa parecem também atingir os grandes sites de comércio eletrônico. Para Maurício Vargas, diretor do Reclame Aqui, “as lojas ditas como idôneas, como Submarino, Saraiva, Shoptime, Americanas, Compra Fácil e Fnac não têm a capacidade de atender à alta demanda do mercado na questão de logística, principalmente em épocas como o Natal”.

Por isso, as empresas precisam estar preparadas para enfrentar a ira desses consumidores insatisfeitos. Uma característica deles é a facilidade e a disponibilidade de espalhar reclamações contra uma loja pela Internet, além da prática de ampla pesquisa sobre as tais lojas. “O consumidor virtual é imediatista. Se a entrega para o Natal não é entregue, demorou um dia, ele desce a lenha. Hoje, o consumidor, principalmente quem tem Internet, tem o poder na mão. Ele consegue resolver o seu problema em pouquíssimo tempo”, conta o diretor do Reclame Aqui, site que ano passado foi responsável pelo fechamento de 127 lojas devido ao alto número de reclamações postadas. Ficar atento às críticas e procurar resolvê-las ainda é a melhor solução antes de prejudicar ainda mais a imagem das empresas ou que o cliente tente solucionar o problema na justiça ou no Procon, por mais que essas empresas ainda tenham dificuldade para lidar com isso.

Busca por novos compradores

Fatos como esses podem aumentar a insegurança do consumidor pela compra na Internet, o que ainda é um entrave para o mercado. A desinformação, a desconfiança e o medo de golpes por lojas ou hackers ainda impedem que muitos realizem ou adiantem suas compras na Web. Para atrair a confiança desses potenciais clientes, o diretor-geral da e-bit acredita que as lojas precisam implementar processos seguros, com garantia e serviços de burocracia fácil, como de trocas e devolução ou um canal de atendimento rápido, com comunicação clara e objetiva.

Já ações no mundo “off-line” e o investimento em novas tecnologias foram as táticas usadas pela agência Ponto de Criação para a Netshoes, loja virtual especializada em artigos esportivos. Para o lançamento exclusivo da nova camisa da seleção brasileira, 20 bares foram escolhidos para expor as camisetas oficiais em um relicário. Nesses mesmos locais, a compra poderia ser efetuada através da tecnologia shotcode, que permite a leitura do código de barras pela câmera do celular e o direciona para a loja Wap, onde o consumidor pode comprar tal qual na Internet.

Outra tática adotada pela Netshoes é a adoção de um serviço de brindes em parceria com outras empresas. “Temos um bom catálogo de brindes. Fizemos uma ação juntamente com o Citicard, por exemplo. Dispunha-se um valor para a pessoa gastar e ela escolhia o que queria na NetShoes”, conta ao site Ronaldo Cunha Bueno, diretor de Marketing da loja.

A concorrência com as lojas físicas também não deixa de existir. É importante uma busca por menores preços, visto que o consumidor ainda tem o gasto com frete nas entregas das lojas virtuais. O consumidor pode até deixar de comprar um produto nos sites de e-commerce e encontrá-lo ao mesmo preço ou mais barato na loja mais próxima de casa, sem precisar passar pela ansiedade da espera. Grandes variações de preço podem ser encontradas ainda no varejo on-line. Uma recente pesquisa do Buscapé, site de pesquisa de preços, apontou diferenças no preço de material escolar em lojas virtuais nessa época de volta às aulas de até 200% no valor do mesmo produto e de 852% em itens que variam marca e modelo.

Mais faturamento, mais responsabilidades

Velhas crendices como a indisposição do consumidor em comprar artigos que necessitem uma experimentação prévia estão caindo, vide o próprio sucesso da Netshoes, que vende de camisas a sapatos, e da Tecnisa, construtora com 25% de sua venda de imóveis oriunda da Internet. Facilidades como ausência de espaço físico ou baixo custo para montar uma loja virtual ou para divulgação on-line entusiasmam pequenas e médias empresas, mas o investimento para se manter com sucesso um site de e-commerce ainda é alto. “As pessoas são equivocadas em relação ao baixo custo. Ao montar uma loja virtual investindo pouco, só será possível concorrer com nicho de mercado”, diz Pedro Guasti em entrevista ao Mundo do Marketing.

Se quiser entrar para brigar, é preciso muito investimento, principalmente para montar operação, contratar profissionais qualificados (mais caros que os de loja de rua), trabalhar com marketing, serviços de entrega e pós-venda, entre outros. “Pequenos e médios tem dificuldades para construir a marca. O branding faz diferença na Internet. Nascem muitas lojas virtuais e fecham muitas outras, há uma alta rotatividade nesse meio. Cada vez mais tem que ser profissional nesse mercado. Se a empresa não chegar preparada, vai perder muito dinheiro”, completa Pedro.

A tendência para os próximos anos é, cada vez mais, a entrada de lojas tradicionais para o comércio virtual, como Casas Bahia, Carrefour e Wal-Mart, que devem entrar em operação ainda este ano. “As empresas não vão poder ficar de fora. O varejo on-line não vai substituir outros canais de vendas, mas vai ser algo complementar”, comenta o diretor-geral da e-bit.

Entre as perspectivas, há o aprimoramento do marketing direcionado a esse setor e o investimento nos serviços de pós-venda, além da busca por atrativos para chamar a atenção de novos consumidores, como o uso de fotografia em 3D (como manequins virtuais) para facilitar o reconhecimento de um produto, uma vez que não pode ser manuseado. Esse artifício já existe em algumas lojas on-line estrangeiras. Há ainda uma estimativa de crescimento para mais de 30% ao ano do setor no Brasil, além do constante aumento da inclusão digital e o desenvolvimento e o aprimoramento da Internet e outras tecnologias.

Fonte: Mundo do Marketing

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

A vez do pequeno na Internet


Há alguns dias, ouvi de um grande empreendedor a seguinte frase: “Uma das maravilhas da Internet é possibilitar que pessoas comuns, mesmo com poucos recursos, possam se tornar empresários”. Concordo totalmente com a afirmação. Em meu trabalho de professor e palestrante de e-commerce tive oportunidade de conhecer inúmeros casos de pessoas com pouco ou nenhum recurso que montaram projetos interessantes na Internet e tornaram-se bem-sucedidas. É claro que o mérito maior é o desses empreendedores que acreditaram em seu projeto e venceram inúmeras dificuldades para consolidar o seu negócio. Mas será que o resultado teria sido o mesmo para todos eles se não houvesse essa nova oportunidade comercial propiciada pelo e-commerce? Creio que não, pois as barreiras para se estabelecer no comércio tradicional sempre foram enormes no Brasil. Dentre as inúmeras vantagens trazidas pela Internet, dois fatores facilitadores se destacam:

Um empreendimento na Internet demanda um investimento menor.

Quanto é necessário para a montagem de uma loja tradicional em um shopping? É difícil pensar em algo abaixo de 200 mil reais. Por outro lado, pode-se implantar uma boa loja virtual na Internet por algo ao redor de 5 mil reais. Quanto representa o custo de hospedagem e manutenção de uma loja virtual em relação ao aluguel e de uma loja num shopping center? Gasta-se aproximadamente de 150 a 400 reais por mês com a loja virtual contra 5 mil a 15 mil reais mensais em uma loja tradicional relativamente simples. Isso sem contar as luvas pela utilização do ponto que muitas vezes ultrapassam os 3 mil reais o m2, e acabam onerando boa parte de todo o orçamento, assim como a cobrança de aluguel variável em relação ao faturamento da loja, o projeto arquitetônico, a mobília, os gastos com funcionários, dentre outros. Portanto, sem dúvida alguma, o desembolso de recursos é sensivelmente menor para os negócios desenvolvidos na Internet, pelo menos no que se refere ao investimento e ao custo operacional, o que é extremamente relevante para um empreendedor que normalmente dispõe de poucos recursos.

A novidade da Internet iguala as oportunidades.

O conhecimento relacionado a esse novo ambiente de negócios, o chamado “know-how”, ainda não está plenamente difundido. Na verdade, empresários, pesquisadores e estudiosos do e-commerce ainda estão buscando conhecimento e aprendendo com os erros e acertos ao longo do caminho. Tudo isso funciona como uma espécie de nivelador e diminui a distância entre quem já está no jogo há mais tempo e quem está entrando agora, o que é positivo para o novo empreendedor da Internet. Outro aspecto decorrente da novidade da área é o fato de que ainda existem muitos nichos de mercado interessantes para serem explorados. Pequenos segmentos que eventualmente não interessaram às grandes empresas, ou passaram despercebidos, ou que ainda não estão totalmente maduros, podem representar uma excelente oportunidade de negócios para um empreendedor com visão e mente aberta. O maior varejista da Internet brasileira vende centenas de milhares de itens diferentes, e ele precisa fazer isso para atender ao seu gigantesco poder de mercado. Um pequeno lojista, por sua vez, pode se dar ao luxo de vender apenas uma linha de produtos e até mesmo conseguir um índice de lucratividade maior do que o obtido pelos grandes, em decorrência de sua expertise e do foco em produtos e público específico. A conclusão é que o e-commerce representa uma opção extremamente interessante para muitos empreendedores que até pouco tempo não conseguiam viabilizar um empreendimento sustentável no mercado tradicional.

Dailton Felipini। é Mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas e professor de Comércio Eletrônico na Universidade Mackenzie. É editor dos sites: www.e-commerce.org.br e www.abc-commerce.com.br e autor de cinco eBooks sobre Comércio Eletrônico.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Mercado de PCs cresce 13,4% em 2007


O Gartner calcula que 271,2 milhões de unidades de computadores foram comercializados em 2007, volume que representa aumento de 13,4% em relação ao ano anterior. Cerca de 75,9 milhões de PCs foram vendidos no quarto trimestre. Na América Latina, 24 milhões de equipamentos chegaram ao mercado ao longo do ano, o que representa um incremento de 8,9% sobre o número registrado em 2006. As vendas na região cresceram 24,5% no quarto trimestre, se comparadas aos últimos doze meses.

O relatório do Gartner confirma o ranking divulgado pelo IDC: a HP continua líder no mercado de computadores. A fabricante manteve sua vantagem em 2007 e detém 18,2% de market share, com a venda de quase 50 milhões de unidades no período. A empresa cresceu em 23,3% as vendas no quarto trimestre, na comparação anual.

A Dell ocupa o segundo lugar da lista, com 14,3% de market share. A companhia vendeu mais de 38 milhões de PCs, apenas 1,7% a mais do que no ano anterior. Mesmo com crescimento tímido, o Gartner ressalta o esforço da companhia de Michael Dell que, no quarto trimestre, aumentou as vendas em 17%, contra 14,5% de evolução do mercado no período. O instituto reporta ao começo das vendas indiretas como um dos fatores que contribuíram para a evolução.

No quarto trimestre do ano, Acer cresceu 32,9% em relação ao mesmo período de 2007. A companhia segue firme no terceiro lugar do ranking, com 8,9% do mercado global de computadores. No ano, a fabricante comercializou mais de 24 milhões de PCs. Segundo o Gartner, o crescimento foi impulsionado pelos equipamentos portáteis.

Já a Lenovo cresceu 21,9% no quarto trimestre e estabeleceu resultados acima da média global do período. No ano, a empresa acumulou um crescimento de 20,9%, com mais de 20 milhões de equipamentos vendidos, e soma 7,4% do mercado. A Toshiba detém 4% de market share e os outros fabricantes, juntos, dividem os 47,1% restantes das vendas globais de PCs.

Fonte: IT Web

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Conheça as tendências em mídias digitais para 2008



22/01/2008

Após a consolidação da Web 2.0., no ano passado, as corporações preparam-se para uma nova etapa tecnológica, caracterizada pela convergência digital, interesse crescente pelas redes sociais, entre outros aspectos.

"Através das ferramentas da web 2.0, as corporações conseguiram, no ano passado, potencializar os seus negócios, mas agora novas mudanças vão ocorrer, impulsionadas pelas novas tecnologias", afirma Marcelo Povoa, um dos maiores especialistas em mídia digital do País, sócio e diretor executivo da MPP Solutions - empresa especializada em planejamento estratégico, criação e desenvolvimento de soluções para diversas aplicações em Internet.

Entre as tendências e negócios que deverão movimentar o mercado corporativo em 2008, Póvoa destaca a inclusão digital, a expansão de banda larga, a integração entre TV, computador e telefone em terceira geração; o investimento de empresas de telecomunicação em IPTV, o crescimento das redes sociais, como MySpace e Orkut, além do aumento da demanda por soluções anti-spam.

A princípio, Póvoa acredita que, em 2007, o acesso à Internet no Brasil tende a se ampliar mais para outras classes além da A e B. Hoje, apenas 20% dos brasileiros têm acesso à internet, segundo estudo realizado pelo Fórum da ONU, número bem abaixo da média em comparação a outros países.

Segundo o especialista, o aumento nas vendas de computadores se deve à redução no custo para o usuário final, além da iniciativa do governo, de organizações da sociedade civil e empresas que têm investido em projetos para inserir classes menos favorecidas.

Também relacionado à inclusão digital está o aumento de investimentos na banda larga. Embora, essa realidade seja bastante distante para muitas pessoas, o especialista diz que a difusão da tecnologia fará com que as empresas de telecomunicação comecem a ofertar preços cada vez menores, paralelamente ao aumento de Mbps no tráfego de informações.

Em relação à tecnologia de terceira geração (3G), Póvoa prevê amplo crescimento no mercado na produção de serviços e conteúdos Web para celulares. A integração entre TV, computador e telefone, ou seja, a interatividade entre esses três equipamentos será a alavanca propulsora de grandes negócios para as empresas.

"O IPTV vai decolar no País", diz Povoa, ao destacar que muitas empresas, principalmente de telecomunicação, já estão investindo nesse modelo de TV, cujas informações trafegam pela rede IP, ou seja, pela Internet, através de banda larga.

Em 2008, as redes sociais também vão se destacar. O Orkut e o MySpace, por exemplo, vão se expandir através de nichos de audiência. Será necessário conhecer o perfil dos usuários e planejar publicidades mais elaboradas e estratégicas capazes de atingir o público-alvo. "As empresas precisam conhecer mais seus consumidores para expor seus produtos".

Como várias pesquisas apontam, esse será o ano do spam. Segundo levantamento realizado pela consultoria do IDC, em 2007, dos 100 bilhões de e-mails enviados diariamente em todo o mundo, mais de 40 bilhões foram spams. Por isso, Póvoa acredita que haverá uma solução capaz de proteger a caixa de e-mail.

Fonte: emarket